A determinação da AGU veio logo após as empresas Rumble e Trump Media sancionarem — na Justiça dos EUA — um pedido de responsabilização do ministro por suposta censura a cidadãos e empresas norte-americanas
Com Agência Brasil
A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou ao corpo jurídico do órgão localizado nos Estados Unidos que apure suposta existência de novas demandas judiciais em desfavor do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A apuração foi feita pelo Correio. O órgão informou ainda que em breve divulgará mais informações sobre o caso.
A determinação da AGU veio logo após as empresas Rumble e Trump Media, empresa ligada ao presidente Donald Trump, sancionarem — na Justiça dos Estados Unidos — um pedido de responsabilização do ministro por suposta censura a cidadãos e empresas locais. A determinação foi feita ao escritório do órgão brasileiro localizado no país norte-americano.
Em fevereiro, as empresas apresentaram uma ação nos EUA contra Moraes após o ministro determinar a suspensão da Rumble no Brasil por descumprimento de ordens judiciais. O caso aconteceu após a empresa se negar a bloquear a conta do blogueiro bolsonarista Allan dos Santos, investigado no Brasil por produzir e divulgar notícias falsas.
Aumento no número de evangélicos é proporcional ao crescente declínio da religião católica
Por Davi Valadares
A população evangélica no Brasil ou de 21,7% da população brasileira para 26,9%, o que representa um crescimento de 5,2 pontos percentuais nos últimos 12 anos, de acordo com os dados do Censo Demográfico Religiões 2022 divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nesta sexta-feira, 6
Os evangélicos foram o segmento religioso que mais avançou no Brasil no período de 2010 a 2022, embora o Censo Demográfico mostre um aumento na diversidade dos grupos religiosos no Brasil.
Segundo a pesquisa, o aumento no número de evangélicos em pouco mais de uma década é proporcional ao crescente declínio da religião católica que, embora tenha permanecido majoritária, seguiu a tendência de redução observada nas duas décadas anteriores e perdeu 8,4 pontos percentuais de fiéis em relação ao Censo de 2010.
“O Censo Demográfico de 2022 mostrou a consolidação de tendências registrada pelos Censos anteriores, de redução percentual do catolicismo apostólico romano, e o aumento do percentual de evangélicos e dos sem religião”, diz a pesquisa do IBGE.
Na distribuição por grandes regiões, os evangélicos têm uma maior presença no Norte, com 36,8%, e no Centro-Oeste, com 31,4%. Entre as Unidades da Federação, a maior proporção de evangélicos, na população com 10 anos ou mais de idade, foi registrada no Acre (44,4%), e a menor no Piauí (15,6%).
A pesquisa mostra ainda que a proporção de evangélicos foi maior entre os pré-adolescentes (31,6%). A menor proporção, no quesito idade, está entre as pessoas de 80 ou mais (19%), que é também o grupo com mais pessoas que se identificam como católicos.
No que tange ao recorte por cor ou raça, das pessoas que participaram da pesquisa e se declararam pretas, 30% se identificaram como evangélicos. Já entre as pessoas brancas, 23,5%; pardos, 29,3%; amarelas, 14,3%; e indígenas, 32,2%.
No total, na distribuição em termos proporcionais entre os evangélicos de 10 anos ou mais de idade, a maioria, no entanto, era de cor parda (49,1%), seguida de brancos (38%), pretos (12%), indígenas (0,7%) e amarelos (0,2%)
A ministra, que enfrenta problemas crônicos de saúde, não comentou a fala do presidente, e apenas sorriu
Com Site Antagonista
Durante entrevista em Paris nesta quinta-feira, 5, o Lula fez um comentário em tom de piada sobre a aparência física da ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, Marina Silva.
“E a minha ministra, que está ali, bem magrinha, dá uma olhada pra Marina. De trabalhar. De trabalhar. Ela saiu do Acre, na Amazônia, pra ver se ficava mais robusta lá em Brasília. Mas dão tanto trabalho pra ela que ela não consegue engordar. Isso é de trabalhar, é de viajar, é de defender, é de tentar cuidar de um país que foi descuidado durante muito tempo”, afirmou.
Marina Silva, que enfrenta problemas crônicos de saúde, não comentou a fala do presidente, e apenas sorriu.
Lula pede apoio de Macron
Na coletiva conjunta com Emmanuel Macron, Lula pediu ao presidente francês que defenda o Brasil contra críticas europeias à política ambiental brasileira.
“Não permita que nenhum país europeu coloque dúvida sobre a defesa que o Brasil faz para eliminar o desmatamento do Brasil. Queremos nossos biomas bem cuidados, bem preservados. É um território de oito milhões e meio de quilômetros quadrados. Não é fácil de controlar”, disse.
Macron confirmou presença na COP30, em novembro, em Belém, e reafirmou o apoio da França à luta contra o aquecimento global e à preservação da biodiversidade.
Agenda de Lula na França
O presidente Lula está em visita oficial à França até segunda-feira, 9.
Entre os compromissos estão reuniões com Macron para discutir economia, cultura e acordos bilaterais, além de participação na Conferência das Nações Unidas sobre o Oceano (UNOC), em Nice.
Lula também visitará a Interpol, em Lyon, para tratar do combate ao crime organizado. A visita marca a primeira de um presidente brasileiro à França em 13 anos.
Quem foi para França com Lula?
A comitiva de Lula na França inclui ministros, parlamentares e autoridades, entre eles:
Mauro Vieira, ministro das Relações Exteriores
Ricardo Lewandowski, ministro da Justiça e Segurança Pública
Silvio Costa Filho, ministro de Portos e Aeroportos
Carlos Fávaro, ministro da Agricultura e Pecuária
Margareth Menezes, ministra da Cultura
Alexandre Silveira, ministro de Minas e Energia
Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima
Márcio Fernando Elias Ros, ministro interino do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços
Marcos Olsen, comandante da Marinha
Senadores Randolfe Rodrigues (PT-AP), Chico Rodrigues (PSB-RR) e Giordano (MDB-SP)
Deputados Lindbergh Farias (PT-RJ), Pedro Campos (PSB-PE), Clodoaldo Magalhães (PV-PE) e Túlio Gadelha (Rede-PE)
Jorge Viana, presidente da Apex
Mário Moreira, presidente da Fiocruz
Andrei Rodrigues, diretor-geral da Polícia Federal
A medida foi descrita como uma ação para reforçar leis de imigração e a segurança nacional
Com Site Terra
Donald Trump assinou nesta quarta-feira, 4, um termo que proíbe a entrada de cidadãos de 12 países nos Estados Unidos e restringe a entrada de estrangeiros de outros sete países. Segundo divulgado pela Casa Branca, a ação visa "proteger o país contra terroristas internacionais e outras ameaças à segurança nacional."
O termo proíbe a entrada de cidadãos de 12 países que foram considerados de alto risco. São eles: Afeganistão, Mianmar, Chade, República do Congo, Guiné Equatorial, Eritreia, Haiti, Irã, Líbia, Somália, Sudão e Iêmen.
Além disso, a nova medida restringe parcialmente a entrada de cidadãos de sete países: Burundi, Cuba, Laos, Serra Leoa, Togo, Turcomenistão e Venezuela, que, na visão de Trump, oferecem um risco considerável aos Estados Unidos.
A Casa Branca afirmou que as restrições e limitações são necessárias para "ganhar a cooperação de governos internacionais, reforçar leis de imigração e avançar em objetivos de políticas internacionais, segurança nacional e ações de contraterrorismo."
Trump declarou que está retomando o veto ao turismo, como foi chamada uma ação que tomou no primeiro mandato para proibir a entrada de estrangeiros de diversos países nos Estados Unidos, medida que foi derrubada pela Suprema Corte.
O senador Eduardo Gomes (PL-TO), relator do marco legal da inteligência artificial (PL 2338/2023), afirmou nesta 4ª feira que o avanço rápido da tecnologia exige uma legislação flexível, que possa ser revista com frequência para acompanhar a velocidade das mudanças. Segundo ele, o modelo do Senado busca “proteger o cidadão sem paralisar a inovação”. A declaração foi dada no Fórum de Seguros França-Brasil, em Paris
Por Guilherme Waltenberg – Poder 360
“A legislação precisa ser viva, com revisão constante. Não podemos legislar como se estivéssemos escrevendo uma nova Constituição”, disse. Para Gomes, o debate sobre IA foi estruturado sobre as agências reguladoras já existentes.
“Preferimos não inventar um novo modelo regulatório. O Banco Central seguirá regulando a IA no setor financeiro, assim como a Anvisa na saúde e outras agências nas suas áreas. A inteligência artificial muda rápido demais. Hoje, você fala com um especialista e, 2 meses depois, ele já sabe menos que outro”, disse.
Para o senador, o mundo vive uma transformação radical nas relações digitais. “Viramos uma cidade de 8 bilhões de habitantes. Tudo o que acontece tem impacto imediato sobre todos. A IA deixou de ser um tema à tecnologia e ou a ter efeitos sociais diretos e quase instantâneos.”
Gomes também criticou o que chamou de “pânico moral” sobre o debate público a respeito do tema. “Durante a votação, diziam que o mundo ia acabar, que as bolsas iam quebrar. Nada disso aconteceu. As ações subiram, as empresas ganharam mais dinheiro”, afirmou.
O senador pregou o papel crescente do setor de seguros na era digital. “Ninguém confia plenamente na IA. E é por isso que o seguro vai ser chamado para fiar essas relações. Não apenas como instrumento formal, mas como base da confiança em todo o ecossistema digital”, disse.
O CEO da Ezze Seguros, Richard Vinhosa, falou sobre os impactos estruturais das novas tecnologias tanto no setor quanto na vida cotidiana.
Segundo ele, a automação e os sistemas inteligentes poderão reduzir os riscos tradicionais a tal ponto que o modelo atual do seguro pode ser desafiado. Citou as tecnologias que, no futuro, devem substituir parte da ação humana.
“Se a responsabilidade for da IA, e não do condutor, quem vai pagar o sinistro? Isso afeta todo o modelo do setor. E o que mais me preocupa é a fusão entre homem e máquina. A ética precisa estar no centro”, afirmou.
Programação
A CNSeg (Confederação Nacional das Seguradoras) realiza nesta 4ª feira (4.jun.2025), em Paris, o Fórum de Seguros França-Brasil. O encontro reúne representantes do setor público e privado dos 2 países para discutir temas como mudanças climáticas, inteligência artificial, open insurance e investimentos em infraestrutura.
Participam do evento o procurador-geral da República, Paulo Gonet. Também participaram o senador Eduardo Gomes (PL-TO) e o deputado federal Fernando Monteiro (Republicanos-PE), além de executivos do setor de seguros, representantes de entidades internacionais e técnicos da CNseg e da Assureurs, a federação sa do setor.
A programação inclui 4 painéis temáticos com a presença do presidente da CNseg, Dyogo Oliveira, e de nomes como Ricardo Alban (CNI), Marie-Aude Thépaut (CNP Assurances) e Florence Lustman ( Assureurs).
Eis a programação completa:
Abertura
Marie-Aude Thépaut, CNP
Florence Lustman, Assureurs
Dyogo Oliveira, CNseg
Embaixador Laudemar Aguiar (MRE)
Ricardo Alban, presidente da CNI
1 – Seguro e Clima no Mundo em Transformação
Pedro Farme d’Amoed, Guy Carpenter
Michèle Lacroix, SCOR
Rebecca Chapman, PRI
Timothy Bishop, OCDE
2 – Regulamentação de IA, cibersegurança e combate à fraude
Richard Vinhosa, EZZE Seguros
Marie-Aude Thépaut, CNP
Senador Eduardo Gomes
Open Insurance – Desafios e oportunidades
Alexandre Leal, CNseg
Jérôme Balmes, Assureurs
3 – Seguros e Investimentos em Infraestrutura
Paulo Gonet, PGR
Davide Negri, BNP Paribas Cardiff
O jornalista viajou a Paris a convite da CNSeg